Visitas da Dy

domingo, 10 de maio de 2015

Parir-se



Quando não coube mais em si,
O amor extrapolou o corpo.
Quando o riso já parecia gasto,
Quando os braços pareciam vazios,
Quando o colo pedia mais,
O ventre foi abrigo,
Explosão de amor maior.
Ao dar à luz, ao dar a vida,
A mulher paria-se:
Nascia, no mesmo instante,
Um filho e uma mãe.
Conhecia-se, naquele instante, o indefinível.
Tateava-se o divino,
Passou a ser mulher-mãe,
Fonte de força, de carinho, se segurança.
Passou a entender o sentido da vida.



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