Há uma verdade nos seus olhos morenos
De dias de não-quero-lembrar,
De madeiras de casco de navio
No qual embarquei meus sonhos
Em direção ao alto mar.
(O mar dos meus próprios olhos)
Ah, olhos amadeirados de cruz,
Que abandonaram toda verdade que expus,
Que tão doce alegria me deram
E que agora só as suas distâncias me couberam.
Olhos castanhos de madrugadas intensas
Que encerram-me na noite escura,
Permitam-me a fuga pelas suas íris.
Permitam-me o alívio da queda de suas lágrimas,
Cachoeira de sal e lamentação,
Asas d'água, pseudo libertação
Sina de quem se atreveu além do limite
Destino sólido que liquefaz
Sombras que me amedrontam
Mas que um dia me deram a paz.
De dias de não-quero-lembrar,
De madeiras de casco de navio
No qual embarquei meus sonhos
Em direção ao alto mar.
(O mar dos meus próprios olhos)
Ah, olhos amadeirados de cruz,
Que abandonaram toda verdade que expus,
Que tão doce alegria me deram
E que agora só as suas distâncias me couberam.
Olhos castanhos de madrugadas intensas
Que encerram-me na noite escura,
Permitam-me a fuga pelas suas íris.
Permitam-me o alívio da queda de suas lágrimas,
Cachoeira de sal e lamentação,
Asas d'água, pseudo libertação
Sina de quem se atreveu além do limite
Destino sólido que liquefaz
Sombras que me amedrontam
Mas que um dia me deram a paz.
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