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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Caixa de Bombons


(Minha singela e sincera homenagem aos alunos do Colégio de Aplicação João XXIII: ao Terceirão A e C, que me permitiram atravessar com eles o ano mais complicado de seus estudos, estando às vésperas de vestibulares, ENEM, PISM; Aos alunos do 9º Ano que fecharam mais um ciclo e agora entram com todo entusiasmo no Ensino Médio, e, claro, aos meus queridos alunos do 8ºC, Águias de Ouro, que me escolheram como madrinha, que permitiram que eu descobrisse como eles são capazes de amar, e como, juntos, construímos em ano de novidades e novos olhares sobre a História!)

Não se escolhe aluno. Ser professor, então, é antes de tudo uma aceitação: aceitamos os alunos como eles são. Um pacote fechado e sem devolução.
Em um único espaço somos trinta personalidades, cada qual com as suas vontades, com as suas manias, com as suas graças. Cada um diferente e, por isso, tão especial.
Entrar em uma sala de aula é quase como receber uma caixa de bombons sortidos: uns mais doces, outros nem tanto, mas todos deliciosamente recheados com as suas histórias e, como tudo aquilo que é para ser descoberto, passa a fazer parte da nossa vida.
Talvez, alunos sejam lápis de cor: tem dias que colorem as nossas vidas, em outros rabiscam nossos planos. Sonhamos para todos eles os tons de azul – azul céu: de voos altos, de imensidões para serem alcançadas e sonhos para serem realizados. Às vezes nos obrigam a nadar em um mar vermelho: e haja braçada para correr atrás do prejuízo! Atravessar o rio de notas baixas é cansativo, angustiante, mas conseguimos, porque temos o apoio um do outro.
Ao final de mais uma etapa, fica, de minha parte, uma vontade enorme de vê-los florescer na vida, de ter notícias boas de cada um daqui pra frente, de saber do sucesso de todos. E fica o meu amor pela História: a que aprendemos, a que construímos e aquela que pra sempre iremos lembrar.
Desejo, do fundo de meu coração, que a vida seja generosa com vocês. Que tenham gentilezas e sutilezas e saibam enxergar os detalhes, os encantos de todos os momentos.

Desejo que possam ver a História com olhares diferentes daquele com o qual os encontrei. Desejo que a apreciem como parte importante da formação de vocês enquanto pessoas, enquanto cidadãos, e que não se esqueçam de esquecer as datas! Não precisaremos saber todas!

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