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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Ao Mar





Acordei o dia nas Minas
Joguei o dourado do sol nas montanhas.
Reluzente como o ouro,
O renovo crescia com o dia.
À noite, acordarei a lua.
Deitarei com ela nas areias de uma praia.
Contarei ao mar meus segredos.
Beberei do sal e sussurrarei seu nome,
Não por superstição ou crença,
Mas por alívio, talvez saudade.

(Se é que se confundem esses sentimentos)


Direi seu nome por falta de palavra outra
Que caiba melhor em minha boca.
Gosto do som oco do seu nome,
Gosto de mistura-lo ao vento
E jogarei-o nas ondas do mar
Com a tranquilidade azul que me encanta
Com a inconstância azul do que penso
Com a profundeza azul que tenho
E que me dou a você.
Navega-me se ouvir meu chamado

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