Repara naquilo que não digo
E, por ser assim, grito!
Acolhe-me em meus vãos,
Toma-me em silêncio
E entenda o que calo,
Porque o corpo queima
Sob a lua cheia
Mais do que no sol de verão.
Aceita o que lhe entrego:
É tudo o que tenho.
Sensibilidade e vontade,
Metade rumo ao fim.
Alivia-me do medo
Dessa expectativa, filha de dragão.
Pois sou chama mais violenta que a de sua garganta
Sou brasa de festival pagão
Sou bicho acuado, tentado,
Semi entregue.
Colha-me se tiver mãos.
Toma-me.
Se puder, cale-se!
E não conte esses segredos
De noite enluarada, de tons de confissão
De ventos medievos
Que anunciam nova estação.
Vela-me, navega-me,
Sou um uni-verso:
Leia-me!
E, por ser assim, grito!
Acolhe-me em meus vãos,
Toma-me em silêncio
E entenda o que calo,
Porque o corpo queima
Sob a lua cheia
Mais do que no sol de verão.
Aceita o que lhe entrego:
É tudo o que tenho.
Sensibilidade e vontade,
Metade rumo ao fim.
Alivia-me do medo
Dessa expectativa, filha de dragão.
Pois sou chama mais violenta que a de sua garganta
Sou brasa de festival pagão
Sou bicho acuado, tentado,
Semi entregue.
Colha-me se tiver mãos.
Toma-me.
Se puder, cale-se!
E não conte esses segredos
De noite enluarada, de tons de confissão
De ventos medievos
Que anunciam nova estação.
Vela-me, navega-me,
Sou um uni-verso:
Leia-me!
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