Nem todos os silêncios são preenchidos com
músicas,
Às vezes precisamos da voz.
Nem todas as palavras ditas são verdadeiras,
Às vezes precisamos do silêncio.
E voltamos ao mesmo lugar:
Imens(ol)idão
O universo paralelo que criamos
Nem sempre suportável
Nem sempre habitável
Mas que cismamos em nos
enclausurar
Fazendo questão
de perder a chave
E de nos perder
Labirintos de solidão
Imensos moinhos parados
Que moeram nossos sonhos
sagrados
E hoje rangem amarguras
Que recusamos a regar com
açúcar
Sigamos sós
Atados em nós
Que sufocam
Que prendem
Que são apenas nós
De nós.
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