Ser poeta é beber verso
É desprender-se de si e ser o poema
E o poema se assume e se nega.
O poema sufoca aliviando.
É um não caber-se em si
E não poder abandonar-se.
É uma exaustão que precisa ser prolongada.
É um descanso que não renova.
É tocar levemente o que não existe,
Se não aqui dentro
E, quando muito, se aproxima do outro.
É sobrevida para quem quase agoniza
É um suspiro sem ar
É silêncio que grita desesperos e desabafos
É uma beleza violenta
Que bate e choca e por isso encanta.
Poesia é um lar sem paredes,
Meu castelo de espumas e nuvens e ventos e asas
É onde me perco, me acho, me entrego, me sou.
E não poder abandonar-se.
É uma exaustão que precisa ser prolongada.
É um descanso que não renova.
É tocar levemente o que não existe,
Se não aqui dentro
E, quando muito, se aproxima do outro.
É sobrevida para quem quase agoniza
É um suspiro sem ar
É silêncio que grita desesperos e desabafos
É uma beleza violenta
Que bate e choca e por isso encanta.
Poesia é um lar sem paredes,
Meu castelo de espumas e nuvens e ventos e asas
É onde me perco, me acho, me entrego, me sou.
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