À beira do caminho, não sei a direção.
Aos pés não sei que rumo dar.
Às vezes sinto-me perdida,
Tanto que penso em parar.
Não saber o que fazer
Faz parte dos entraves de meu ser.
Equilibro em montes de não-saber-o-quê.
Não saber falar ou calar,
Andar ou parar,
Conter ou gritar,
Atender ou ignorar.
À beira do asfalto, sinto falta
Do tempo em que eu me via
Refletida nas margens do lago
E quanto mais de mim me afasto,
Mais desejo o meu próprio abraço.
Sinto-me perdida
Sinto-me confusa
Pairo sobre o mundo
Distancio-me de mim
Confundo-me com tudo
E não me encontro em nada
Nessa busca sem fim.
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