Visitas da Dy

domingo, 28 de junho de 2015

Fim da Linha





Pular do trem, afogar as mágoas.
Jogar tudo para o alto, desistir dos planos.
Abandonar o navio, saltar pela janela.
Não há remédio para as dores
Que sofremos ao bater nas quinas da vida.
Nada resolve. Morfina ou aspirina.
E dói. Corrói. Destrói o pouco de sanidade
Esfacela um tanto de humanidade.
E se não há nada a fazer,
Senão aguardar o que já foi prenunciado,
Que o bailado à espera da morte seja belo.
Que a vida tenha ares de salvação,
Que reste a esperança sobreposta à aflição,
Que o amor seja alento e descanso,
Que ele nos salve daquilo que sabemos

Não ter escapatória.

0 Comentários:

Postar um comentário