Ela amava o desconhecido.
Por mais estranho que pudesse ser.
Amava as possibilidades da descoberta.
Chegava a temer o dia
Em que os segredos seriam findos.
Ela amava tanto
Que aprendeu a tecer paciência
Com os fios do silêncio
E a contemplar a espera.
Ela amava porque era tudo o que sabia fazer.
Não esperava nada em troca.
E só por isso já merecia ser amada.
Era a própria ternura encarnada.
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