Procurei-lhe em cada boca que beijei
– confesso que foram poucas –
E pelas noites adentro te chamei,
Tanto que minha voz fez-se rouca.
Em cada abraço buscava teu perfume
Passava entre braços numa dança interminável
No meio das estrelas imaginava ver teu lume
E meus olhos sentiam de ti uma saudade inesgotável.
No adiantar das horas eu penava
A noite fria me consumia
E, de teimoso, o novo dia raiava.
Ah, como é belo o amor que não se tem
E por teu amor, até morreria...
Só não morro, porque ao final, sei que não vens...
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