Esticaram a
pele cuidadosamente
Curtiram-na no
calor do sol
Prenderam-na
nas bordas
E deram o
primeiro som
Como um surdo
que cadencia
Um samba
alegra.
O resto
animou-se ao som das liras,
A mesma feita
das tripas,
Quando nada
mais restava ao coração.
Como aquele
tambor recém-feito
Pôs-se a bater
o meu peito
Vai no
compasso de seu passo
Segue o ritmo
que os olhos ditam
Quando veem você
se aproximar
Meu coração é
tambor.
Pobre dele!
Ai, de mim!
Se me passas e
não olha: quanta dor!
Mas se volta e
sorri,
Meu samba da
vida
Se abre em
flor!
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