Lança-se intrépida no desconhecido.
– Já vez as malas? (Eu pergunto)
Vai que o mundo é um gigante
E nessa história a gente quase nunca tira o
pé do chão.
Sobe na pedra mais alta e salta,
Abre os braços pra sentir o vento,
Fecha os olhos para ver melhor:
Algumas coisas a gente só vê de olhos
fechados,
Que é pra ver com o coração.
Dá um grito de felicidade:
Ele vai acordar o sol,
Trazer o novo dia, a nova aurora,
A nova (V)ida.
Lança-se intrépida pela estrada,
Que nosso descaminho é passageiro:
São novos rumos e destinos,
Novos mapas a serem descobertos.
Vai, menina, vai buscar seu ninho,
Vai traçar o seu futuro,
Que o presente já é seu:
Veio embrulhado em vermelho,
Pega sua bolsa, me dá o meu abraço.
Segue nessa trilha, sem nenhum embaraço,
Segue adiante, lute, se esforce,
Anda depressa e sem olhar pra trás
Que daqui a pouco, pelas águas dos meus
olhos,
Estarei em desalinho,
Vendo sua sombra encolher,
Junto às margens do caminho.
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