Eu que busquei tantas vezes um lugar só meu
Agora acho todos os espaços vãos,
Ocos, mudos, surdos.
Muito espaço, pouco abraço.
Eu que quis asas
Não sei agora pra onde voar
Parecia mais perto quando era distante
Era longe do meu lado
A linha do horizonte nunca se aproxima,
Brinca diante de nossos olhos e não se
deixa alcançar
Por mais que eu tente, até ela não consigo
chegar.
Logo eu que sonhava com a liberdade,
Agora caminho por aí, descuidada,
Largada aos quatro cantos do vento,
Como poeira dançarina na luz do sol:
Sem rumo, sem direção, mas leve.
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