Eu tenho as melhores companhias do mundo.
Ao meu lado tenho amigos queridos, pessoas inteligentes, que não
me cansam, não me entediam e me dão muitos momentos de alegrias.
É fato que tenho me entediado um pouco - ou muito - com as
pessoas, o que me leva a fazer a famosa pergunta que todos nós já nos fizemos:
"Mas que raios estou eu fazendo nesse lugar?".
Pode ser que eu esteja só imersa num grau de exigência cada vez
maior, querendo extrair o melhor de cada pessoa e, se uma delas não consegue me
doar algo que eu ache suficientemente bom, entedio-me rapidamente.
Pode ser que eu tenha só me acostumado com o jeito e as manias e
as personalidades de meus velhos e bons amigos, colocando a placa "NÃO HÁ
VAGAS PARA NOVOS AMIGOS" bem na minha testa e, por isso, refuto logo
qualquer neófito que tente se lançar na empreitada.
Pode ser só um período de quase esquizofrenia, no qual não
quero, por nenhum motivo específico, me relacionar com essas pessoas que me
parecem, não chatas, mas tediosas, me entendam.
É como se elas fossem aquelas reprises de filmes conhecidos que passam na TV, à tarde, e que
em certo momento até topamos ver de novo, mas que nos deixam entediados com a
frequência que passam e por não acrescentar nada.
Exigência, esquizofrenia ou momento "don't disturb", o
fato é que estou entediada e nem meu café num lugar desses bem charmoso tem
resolvido.
Preciso logo prestar mais atenção às coisas simples da vida:
elas hão de me salvar desse enorme mar de chateação...
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