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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Subjuntivo



Não era um cometa,mas riscou meu céu
As paredes ao meu redor eram o universo inteiro
Saiu de uma luz tão brilhante quanto poderia
Tão plena quanto a lua cheia,
Causando inveja nas estrelas que lhe cediam espaço.
Recaio ao brega, ao clichê, à rima barata,
Mas o que se diz dos poetas? Pobres-diabos!
Como se passa uma vida sem tocar essa leveza?
Como se passa uma vida sabendo que se está,
Mas sem saber onde?
Seu passo me acompanhava desde sempre,
Eu sei!
Mas qual o dia que iria te encontrar?
O hoje!
A luz!
O rompimento!
A qual nome responde?
Como eu poderia experimentar a calmaria de suas agitações?
Tantos contos, tantos cantos
E eu andava em círculos,
E eu me perdia em minha cabeça,
Em minha cabeceira, queimando verbos
Perdendo os tempos
Subjuntivo
Sob um céu descolorido
Até seu riso de aquarela chegar.
E foi a curva mais acentuada do caminho:
Brusca realidade
Leve

Afã!

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