Toma-me antes
pela borda do corpo do que pela borda do copo. Dedilha antes os meus contornos
do que os limites dessa cama. Experimenta antes ser refletido em minha retina
do que saltar de minha linha d'água, escorrendo pelo rosto.
Temos aqui o
peso da escolha: de um lado desejo, tentativa e deleite, de outro, a dúvida, o
medo e o eterno se...
Feche seus
olhos, mas esteja consciente. Tape-me a boca com o bordô que lhe convém seja
gastando meu batom, seja colhendo minhas palavras silenciosas.
Seja aquilo
que planejou ou tudo o que desistiu. Improvise-me como sendo sua e compreenda o
que eu chamo de infinito.
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