Não se tratam dos tempos dos relógios,
Dos calendários desfolhados,
De quantas voltas deu ao mundo.
As idades sempre mentem em si mesmas:
Nunca revelam as almas,
Nem as esperas, nem os desejos.
Tratam-se dos céus que observou,
Das luas que lhe inspiraram
E de quão acordados seus olhos estavam
No instante exato da chegada do sonho.
Trata-se do momento em que se transborda
E toda margem é pouca
Porque o rio da vida desperta
E segue pelo tempo-mar:
Navegar...
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