Por que escrevo?
Porque as palavras me assombram.
Porque me espantam sua capacidade de traduzirem sentimentos.
Em mim cabem todas as palavras do mundo.
E todas são tão parte de mim quanto o que desconheço.
E, entre todas, o amor.
Esse que me soa como uma fratura,
Algo que temo pela dor que pode vir.
Mas, que não busco bem evito: espero.
Posto que é chama
E gosto de incêndios.
E quando ele, o amor, chegar...
Oxalá, soe-me como liberdade:
Da entrega ao caminhar.
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