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sábado, 30 de novembro de 2019

Porvir




Somos do muito e do pouco:
Muitos sonhos, pouca calma.
Somos imensos e mínimos
Como se o universo inteiro 
Fosse um grão de areia.
E morremos na praia
Nas nossas distâncias
Cativos em nós
Sem deixar a onda nos aproximar
Morremos frios, ainda que ardendo ao sol.
O que nos faz igual é sermos tantos
E não menos que reinos,
Castelos e fortalezas,
In-trans-po-ní-veis
Armaduras
Que escondem pérolas,
A beleza do ser,
O ouro de Ofir
(Atravessando fronteiras)
Carregamentos inteiros de descobertas
Chances do porvir:
Evitaremos o desperdício?

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