À quantas anda tua loucura,
Tua vontade escancarada,
Convertida em atos de paixão?
Ontem ela escalou paredes
Só pensando "ses" e "senões"
E trocaria tudo pela única certeza:
Aquela que mora nos corpos que se amam.
À quantas andam teus passos
No rumo do concreto,
Esforça-te e faz ou espera absorto?
Ontem à noite ela fez poesia,
Cantou e dançou à sua espera
E, de novo, escalou... pensamentos.
As vontades dela são explícitas:
Penduradas nas paredes,
Quadros de aquarela
E as suas, onde estão?
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