Nos céus cinzas o que trovoa é minha cabeça,
O que chove são meus pensamentos,
O que ilumina são os sorrisos
restabelecidos,
Reconquistados, revividos.
Nos céus cinzas de outono,
Manhãs são aquecidas por seus “bom dia”,
Por seus braços enlaçando o pescoço,
Por seus verdes olhos primaveris, infantis.
Os caminhos que são de ida
Fazem a volta e nos devolvem a vida.
As folhas que caíram, abriram lugares para
o novo:
É tudo novo, de novo,
Por mais antigo que pareça.
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