Qual foi o tempo de minha morada em seu pensamento
hoje?
Quanto de mim povoou seu sorriso?
Em que hora do dia sua desatenção foi por minha
existência?
Houve um tempo em que o brilho dos seus olhos
refletia a minha luz e suas mãos desejaram minha silhueta?
Rogo aos deuses que sim, porque aqui dentro, na
minha desorganização cotidiana, a única coisa que parece no lugar é o seu olhar
sobre mim.
Aqui nesse emaranhado de saberes e incertezas que
coleciono, só o seu ser é pleno e me ordena, orquestra, pacifica.
Sou explosões confusas de sentimentos que só são
contidas por saber que, em algum lugar, de certa forma, sua energia me rege.
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