Fiz barcos de papel
Dos planos que me deu.
Coloquei-os nas
correntezas
Dos rios que pranteei.
Das estradas que andamos
Guardei as nuvens que
contei.
Dos mapas que cruzamos,
Longitudes...
Tão longe as atitudes...
Tão longe quanto meus
sonhos
Tão longe quanto seu
nome e o meu.
Não é tristeza o que me
sobra
São flores
Que jogo às margens dos
rios
Sacras como preces
Livres como o vento
Efêmeras como fomos
(Sopro de Chronos)
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