Ela o amava
como uma criança,
De olhos
fechados, com plena confiança.
Amava-o como
se estivesse em um lugar alto,
Pronta para
dar um salto:
Chegava a ter
uma vertigem
Que sequer
sabia a origem.
Ela o amava de
maneira incondicional
Como se ele
lhe fosse o ar vital.
Era capaz de
mover mundos e fundos,
Percorrer
quilômetros em segundos.
Por ele
jogava-se ao chão,
Deixava até
que ele lhe pisasse o coração.
Ela o amava
como só se vê nos filmes, sem medida.
E entregar-se
assim foi o seu caminho só de ida:
Perdeu-se a si
mesma no que achava ser certeza
Seu amor era
um rio e ela deixou-se levar pela correnteza.
No fim,
sentia-se como um barco á deriva, sem rumo,
E por mais que
buscasse nos mapas, não encontrava seu prumo.
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