Então
me perguntaram como é ser professora, ganhar pouco, ser desrespeitada e desvalorizada
pelo governo do seu país. Sorrindo eu respondi:
“Meu
bem,
Você já
viu alguém se formar em alguma coisa sem ter passado pelas mãos de um
professor? Não? Nem eu. Saber que eu ajudo a construir as bases desse país já
me basta. Não, não tira a minha indignação, não me garante um salário sequer
razoável, mas me dá a certeza de dever cumprido. E, além disso, tenho bem vivia
a esperança de que, um dia, esses que passaram pelas minhas mãos olhem para
trás e se lembrem de mim com um sorriso no rosto e com a alma cheia de carinho
e digam: lutarei pelo direito dos professores, porque graças a eles eu tenho a
minha carreira”.
É por
isso que eu acordo todas as manhãs, levo trabalho pra casa, me dedico. Porque fazer
o que eu amo não tem preço.
Ah,
preciso dizer que acredito que tenho a melhor profissão do mundo?
Fim
de papo.
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