(Para ler ouvindo Erik Satie - Gymnopèdie nº1)
A
madrugada se arrasta em silêncio
Faz
de minha insônia sua companheira.
Traz
á tona meus pensamentos,
Sufoca
meu sono em uma agonia.
Já
não há razão.
Ecos
surdos soam em minha mente.
É
um vazio preenchido de nada,
Ao
mesmo tempo oco e denso.
Divago...
de vago... os instantes são foscos.
O
escuro já me causou terror,
Hoje
acostumei meus olhos com seu vazio.
Pensava
estar dentro de um pesadelo,
Mas
não desperto de meu torpor.
Faço
de você, madrugada, minha dama de companhia
Danço
entre serenos, esperando o raiar do dia.
Com
o avançar das horas,
Acabo
esquecendo essa melancolia.
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