Seus são os caminhos do tempo
E onde ousa por os pés, florescem
Bandos de histórias sem fim
Que nascem do oriente de seu colo
Ao ocidente em que se deita.
Assim como também são seus os sorrisos das Ninfas
Já que carrega realejos nas gargalhadas.
Benditas as estrelas noturnas que são seus olhos.
Benditas as estrelas que descobre nas noites de véspera
A cada vez que amanhece em meus braços
E louvada seja a sua liberdade de tempestade
Que rasga o céu de meu peito à sua partida
Para se abrir em preces diante de sua chegada.
Carrega mil bençãos de porvir em sua voz,
Mil maldições esmagadas em seu calcanhar,
Arranjos de fogo-fátuo emolduram seus cabelos
Pois, diante do exposto, é Medusa às avessas:
Aquela, paralisa, você, traz movimento.
E, há quem
diga, afasta o mal.
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