(Foto enviada por Saulo Otoni e que fez nascer essa poesia, em 05/05/2020)
O vento do outono corta meu rosto
Como já estão cortados meus sonhos.
Dilacerados planos
Abandonados como construção antiga
Largados ao esquecimento,
Mas, ainda envolvidos por certa beleza,
Pela graça da melancolia prateada
Que como um plenilúnio ilumina
Todos os cantos de minha memória
E você ainda está lá,
Dentro de mim.
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