Anseio para
que sua língua me seja fluente, corrente, por todo meu corpo de palavras.
Que ela me
saiba compreender, plena, em detalhes, em cada curva, em cada dobra de
sentidos, em cada entrelinha a ser revelada ao se deitar a palavra nos brancos
lençóis do papel.
Que não falte
imaginação ou criatividade para os contos desvelados pelos quatro cantos desse
mundo em que me deito e lhe espero, transbordando pelos poros a vontade de
fazer-me poesia pura ou prosa descompassada, desfolhada por seus dedos
cuidadosos de autor dos meus desfechos mais secretos.
Sou, assim,
literatura acessível, livro pronto a ser aberto, história sem fim de amores, de
afetos, de querências e entregas.
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