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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Flluência




Anseio para que sua língua me seja fluente, corrente, por todo meu corpo de palavras.
Que ela me saiba compreender, plena, em detalhes, em cada curva, em cada dobra de sentidos, em cada entrelinha a ser revelada ao se deitar a palavra nos brancos lençóis do papel.
Que não falte imaginação ou criatividade para os contos desvelados pelos quatro cantos desse mundo em que me deito e lhe espero, transbordando pelos poros a vontade de fazer-me poesia pura ou prosa descompassada, desfolhada por seus dedos cuidadosos de autor dos meus desfechos mais secretos.
Sou, assim, literatura acessível, livro pronto a ser aberto, história sem fim de amores, de afetos, de querências e entregas.

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