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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Verso-vivo-poesia



O verso me salta da ponta da língua.
Pula na vastidão do imenso,

Intenso, e lépido.
Não são mais meus desde o momento que os concebo:
Ganham sentido e movimento
Aos olhos de que os lê,

Aos ouvidos que o sentem,
Aos corações que os recebem.
Ah, benditas mãos que fazem poesia, 
Que sabem que de seus versos o outro se apropria!
Prazer maior não há: ver nascer asas em sua cria!

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