Da janela sem travas, sem cortinas ou véus,
Que chamamos olhos, ele, o amor, entra.
Sem autorização invade o coração.
Ah, esses olhos, muito mais que janelas,
São as sentinelas.
Deviam proteger, mas capitulam:
Como espiões nos entregam,
Acordados com nosso invasor.
Ah, o amor... essa bondade que nos invade,
Essa perfeição que nos aperfeiçoa,
Essa graça que floresce!
Ah, esses olhos...
Porta de entrada do que é sublime,
Porta de saída de nós mesmos...
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