Olhando tudo o
que tenho,
Acredito que
nada mais me falta.
A não ser o
seu sorriso,
Que eu queria
ter.
Queria poder
guarda-lo numa caixinha
Dessas de
veludo preto,
Onde se
guardam aquelas joias.
Aquelas pedras
que acreditam ser tão valiosas.
Eu guardaria
ali um pouco de você.
Seu riso
solto, lançado no ar,
Aquele dado no
meio da tarde,
No meio da
correria.
Aquele que de
tão vivo faz a gente rir também,
Me faz
desligar do mundo.
Queria poder
guardar o exato momento
Em que seus
olhos sorriem,
E enchem os
meus de felicidade.
Queria guardar
aquele riso de cumplicidade pueril,
Aquele que
damos quando não há muito motivo,
Mas que parece
ser dado por algo escondido.
Queria guardar
a moldura bonita que fica no seu rosto
Cada vez que
solta um riso frouxo,
Cada vez que
deixa sair um hino de alegria,
Que se espalha
pelo ar,
Que me chega
aos ouvidos,
E que me faz
gargalhar.
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