Entre as
pedras tentou se esconder
Imersa nas
sombras tentou não sorrir
Num breve
cálice quis se afogar
Mas por que
quis de nós se afastar?
Qual mal
fizemos pra ter de aguentar o mundo,
Mais cinza,
mais vasto, mais largo,
Sem a cor dos
teus olhos e o balançar dos teus cabelos?
Caprichoso o
tempo desobedeceu as suas vontades:
Teimou em não
se esvair.
Agora ele se deixa
passar de leve,
Tentando amenizar
a dor, a incerteza, os espaços.
De leve ele a
leva e a traz
Deixando que
se perca nos muitos abraços que lhe trazem meus braços
E os de todos
que a circundam.
Por ser rara,
brilha, entorpece, incomoda.
Por ser cara,
é joia:
Guardada na
caixinha coração de todos que lhe possuem.
E acredite,
bela flor de Saigon,
Poder guardar
um pouco do que é
não é, se não, dádiva dos deuses.
não é, se não, dádiva dos deuses.
É honra
dourada em banquete de alegria.
Que as outras
flores todas te saúdem:
Elas perdem de longe pra tua beleza,
E até o sol
com sua quentura se envergonha:
Seu sorriso
aquece mais que aquelas cabeleiras loiras.
Desabrocha em
mais uma primavera,
Mostra tuas
pétalas morenas ao mundo:
Ganha mais
quem pode lhe admirar.
Ganhamos nós,
que podemos lhe amar.
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Para a minha
amada amiga, Josi, que vive nas terras mineiras, um pequeno mimo, que não
expressa mais do que um pouco do tanto que eu sinto por você.
Um feliz
aniversário, minha querida!
E que saiba
que, especialmente esse ano, é uma alegria imensa celebrar mais um ano da sua
vida!
Que nos brinde
com muitos outros, sem desaminar com os obstáculos da caminhada.
Eu te amo um
tantão bem grandão, que nem cabe aqui, nem em mim, nem no coração: extrapola os
rumos até da imaginação!
Um beijo,
dy
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