Sobre o que se debruça, moço?
Que há nesse canto que prende seu pranto,
Inunda seus olhos e esconde sua voz?
Bem sei que a vida não para,
Que é grande a labuta,
Desertos caminhos,
Mas, se há ferida, há cura.
Se achegue aqui, ganhe um dengo
Adormeça em meu peito
E me faça poema:
Sou palavra cruzada nos dedos de sua mão.
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