Visitas da Dy

domingo, 10 de julho de 2022

Quase nada

 



Estou nesse mundo desvalida

Sem ter nada mais do que palavras.

Andarilha dos ventos, caminhante...

Não busco em seu peito morada

Nem refúgio eterno.

Sou das temporalidades:

Acolha-me o quanto puder.

Ofereça-me o que quiser:

Breve é meu repouso.

De duradouro só tenho meus versos:

Deixe-os invadir seus ouvidos,

Arrepiar sua pele.

Prometo não levar muito:

Contento-me com as lembranças.

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