Eu que sou de correrias,
Que acordo em euforia...
Eu que trovejo ao meio-dia
E danço na chuva à tardezinha...
Eu que nunca fui de paradas,
Nunca fui de pousar,
Nunca encontrei o motivo da chegada
E, até então, gostava mais das partidas
E era acostumada aos adeuses...
Eu que nunca perdia o controle...
Aprendi, de repente, a olhar devagar.
A desacelerar o tempo.
A querer ficar.
Onde foi que eu perdi o controle?
Quem souber, avise,
Que não volto lá pra buscar.
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