sábado, 6 de junho de 2020
Café com conhaque
Fui descrente dos perigos,
Neguei os atestados todos.
Mordi todas as maçãs,
Trilhei todos os atalhos.
No peito vazio, flor.
Na boca entreaberta, teu sabor.
Era pouco mais que café e conhaque,
Que tarde e prosa e repente.
Era tanto que crescer já nem cabia
E agora, sinto-me perdida.
Se abraças minhas tempestades, afloro.
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