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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Casa suspensa no ar




Poemas tenho centenas.
Desse mal não morro, pouco sofro.
Talvez, daquilo que me atormente
Seja outra coisa, mais real e quente
Que povoa o canto de minha boca,
Que vai aos sussurros ao seu encontro:
Aquilo que hoje conto 
Como outra centena: (de) beijo(s).
Esse ou aquele há de chegar.
Há de pousar em sua testa, em seus olhos.
(Profundos e melancólicos e magnéticos)
Há de lhe roubar o ar
Seja em vida ou a sonhar
E, de mais a mais, 
É tudo parte minha, do que crio
E onde habito: é tudo solto.
É quase caótico. É tudo um pé de vento.
Casa suspensa no tempo.
Casa de sonho, beijo e afeto.

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