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terça-feira, 10 de maio de 2016

Reencontros







(Sobre os céus do Marrocos)

Segue seco o deserto
Mas inauguro nele um oásis:
Escorrem de meus olhos sonhos em gotas.
O que vejo de dourado e negro
É a peleja do dia com a noite.
Ninguém vence.
Fazem trégua.
Cada um a seu tempo, reina.
Aqui dentro estou onde deveria:
Nas areias movediças do tempo,
Imersa nos fusos (horários), confusa.
É um paradoxo.
O desconhecido me engoliu
E agora faço parte dele.
Sei que pertenço a ele, a essa terra.
Experimento um encontro de desertos:
O que sou, o que vivo, o que atravesso e o que vejo.
Há um (re)encontro meu com meu interior.

2 Comentários:

Cláudio José Gontijo disse...

Disse tudo.

Felicidade em sua jornada.

www.verevida.blogspot.com.br

Cláudio José Gontijo disse...

Disse tudo.

Felicidade em sua jornada.

www.verevida.blogspot.com.br

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