(São Paulo, Primavera, 2015.)
Bebi o tempo em suas gotas
Embriaguei-me de horas.
Pousar meus olhos em você
Era necessidade urgente.
Enchia minha boca de seu nome
E marcava o tempo com meus versos.
Quisera eu que sua visão fosse eterna,
Mas etérea, pouco tem durado.
Ao vento tudo se desfaz
E eu aqui conto o nada.
Ouço o nada.
E, às vezes, (o) nada me dói.
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