Ah, quando escrevo são minhas
mágoas,
Fios embolados de um novelo.
Escrevo e livro-me delas como
na água:
Afogo-as em um leve desespero.
Escrevo sobre as minhas dores
Para libertar-me de toda ansiedade.
Apego-me às palavras como a
meus amores
E ao final de cada texto, já
sou só saudade.
Escrevo porque trago o mundo em
meu peito:
Porque o sinto vasto e belo e
tanto.
E com as suas paisagens meu
olhar é cheio:
Quando ele transborda, rola-me o
pranto.
Verto lágrimas frias de sal
Que carregam em sai a beleza de
um cristal.
1 Comentários:
Nossa! Da nem como comentar. Sem argumentos para tal inspiração.
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