Às vezes gosto de enganar-me:
Faço poses de quem tudo sabe
O que me vem à cabeça sempre é
dito,
Ganhando força em meu lábio
bendito.
No fundo sei que minhas
palavras não são perfeitas.
Mas pouco me importa se não
serão aceitas.
Faço uso de toda a minha
liberdade:
Ouso falar, gritar, romper a
comodidade.
Imponho-me buscando meu lugar
no mundo
Dou asas ao meu pensamento
fecundo.
Se agrado ou desagrado, não é
de minha alçada.
Sigo sendo fiel a tudo o que
sinto.
Calar seria perder-me em um
labirinto.
Calar seria negar minha
natureza apaixonada.
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