Por mais que pareça feliz, que
em sorrisos me deleite,
Há aquelas horas de silêncio,
de vãos, de não ter você aqui.
O sono não vem, não importando,
sequer a hora em que me deite.
Fico pensando em como seria
recomeçar essa história a partir daqui.
Quisera eu, flor, desabrochar
ao meio-dia.
Pudera eu, boca, falar-lhe em
verso e prosa,
Desfazer-me dessa solidão que
me vem tão fria,
Por mais que esteja em
companhia maravilhosa.
O que trago no peito é arca
sagrada, cofre de marfim,
Que guardam palavras que são só
suas,
Que encerram amores de um sem
fim,
Mas que guardados foram, em
segredo, por muitas luas.
Oh, dono de meus pensamentos,
Triste é sonhar com seus olhos,
desejar seus beijos e não tê-los.
Doloroso é sussurrar seu nome
aos ventos,
Chamando-o, mesmo certa de que
não cederá aos meus apelos
Dedicado à história de uma amiga, que como tantas outras tem um amor secreto.
(*Arcana = Segredos)
(*Arcana = Segredos)
1 Comentários:
você nasceu com a sensibilidade a flor da pele.Lindos poemas e tão espontâneos nascidos da rapidez da emoção. Lindo! continue a encher nossos olhos e corações de poesias lindas.beijos com carinho da amiga.
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