Há muitos anos conheci o Malba Tahan: devia ter uns 12 anos, talvez, lá na década de 1990. O primeiro livro que li foram as "Mil histórias sem fim" que se divide em dois volumes. Lembro-me de tê-los devorado em uma semana e que a partir dali visitava a biblioteca todas as semanas para ver se tinham novos livros do Malba para que eu pudesse pega-los e viajar para as lendas orientais, especialmente as árabes, seu ponto forte.
Cresci imersa nesse ambiente: entre areias do deserto, viajando com os caravaneiros de Bagdá, Damasco, Alepo. As dançarinas me encantavam com todo o mistério de seus cabelos negros e seus olhos brilhantes, sempre a admirar a lua e o céu.
Muitos anos depois comprei a coleção dos livros de Malba, em uma edição de 1960, com folhas amareladas e cheiro forte de livro antigo... uma maravilha, um deleite para olhos famintos por novas histórias e alma que quer voar logo para novos mundos.
Hoje, passeando pela internet encontrei esse vídeo que traz um dos contos que envolve o "Homem que Calculava" que alegrou meus dias e ainda me deixa encantada com os saberes desenvolvidos pelos povos árabes e traduzidos em linhas tão bem construídas por Malba Tahan.
Divirtam-se, leitores!
Malba Tahan é muito bom!
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