Ao serem
contados os segredos viram confissões
Não há
desertos que eu não tenha cruzado,
Nem mares que
não tenha conhecido.
Sou empurrada
pelas ondas por léguas e léguas.
Se tivesse me
permitido sair do lugar,
Já teria
conhecido todo o mundo.
Mas não quero
lhe perder de vista,
Minha terra à
vista!
Não, não quero
que os outros saibam...
Por ora só meu
coração conhece o que a boca cala
É ele quem
sente, aperta, dói e acolhe tudo.
É ele a minha Caixa
de Pandora:
Sabe tudo,
guarda tudo, se aberto, tudo confunde.
Aqui dentro
desse lugar sagrado
Criei um altar
particular que é meu e seu
Coloquei-o
nele: não por te venerar,
Mas por não saber
que destino te dar.
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