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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mar sem ondas




Desde que você se foi
Minha voz fez-se silêncio.
Meu mar ficou sem ondas.
Fiquei sem rumo,
Desaprendi a navegar.

Nega-me até um “oi”.
Viver é suplício.
E nas noites faço rondas,
Acendo um cigarro – e eu não fumo!
Sinto que vou sufocar.

Enquanto nosso amor durou
O tempo passou.
Era tudo calmaria…
Agora, falta sossego no meu dia.
Sem teus pés não sei caminhar.

Dá-me a luz dos teus olhos,
Dá-me o sossego da alma,
Pois já não sei se vivo ou se morro,
Se amo ou me desespero.

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