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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Heitor




O grande domador de cavalos atravessou os tempos
Correu pelos séculos,
Por terras desconhecidas.
Deixou seu mundo,
Abadonou seu reino
Ganhou as cabeleiras loiras do sol
A poeira lunar foi soprada em sua fronte
Do céu ganhou a cor dos olhos
Que brilham como as estrelas.
O príncipe não reina mais em suas terras,
Mas em corações
Que o desejaram,
Que o sonharam.
Que hoje o amam.
O pequeno grande Heitor não é mais de Tróia,
Mas é nosso mais precioso tesouro.
O pequeno Heitor é festa,
É alegria, é rara joia!
É saudade que se mata com abraço,
É beijo que se ganha de graça.
É plano dos deuses para a vida dos mortais
É realização de planos,
É incentivo para as batalhas diárias.
O grande Heitor não é mais guerreiro de livros
É, antes de tudo, inspiração de vida.
O príncipe troiano agora é meu
Dorme em minha cama,
Acalma meu espírito.
O sonho de cachos louros é real.
E chora de saudade,
não tanto quanto eu,
Mas já sabe o que é distância.
O príncipe de olhos que ora são azuis, ora verdes,
Sabe o que é ser amado.
Esse príncipe que um dia foi troiano,
Observado pelos deuses do Olimpo,
Agora dorme em meus braços
Fortaleza frágil, mas segura.
O príncipe que usou elmo flamejante,
Descansa em sob meus olhares
Amorosos, vigilantes.
O menino que foi muito esperado
Hoje corre pelos cantos,
Enche a casa e seus espaços,
Faz música com sua risada,
Reina absoluto em minha vida.

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