quarta-feira, 29 de junho de 2016
Desventuras
Morri várias vezes:
na borda de seu olhar,
no seu silêncio lento,
naquele beijo não dado,
no despertar de seu sorriso.
Morri todas as vezes que me teve em suas mãos
e deixou-me escapar.
Morri todas as vezes que tentei escapar
e você me segurou.
E em todas as vezes que morri,
me perdi, me abandonei
para me reencontrar
e, de novo, me apaixonar.
Ah, esse coração...
deveria só bater,
mas parece gostar mesmo de apanhar.
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