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domingo, 13 de setembro de 2015

Canduras




Despertam-me canduras
Os risos alvos das crianças
Mais que puras, sinceras.
Evaporam-me as agruras
Quando renovo as esperanças.
Elevam-me onde não posso tocar
Cada pequeno gracejo
A tal ponto que não desejo
Outra coisa se não voar.
Loucura! Dirão os transeuntes!
Futilidades e perfumarias, apontarão alguns.
Por dentro, rirei de cada um
E cada vez mais:
Não sabem a riqueza de um riso tolo.
Não sabem a beleza por trás das asas.
Longe de um nome ou um rosto,
O que me dobras as esquinas do ser
São sentimentos.
É o abandono da o ofício de colecionaDOR
Que há muito exerci.
Esvaio-me, agora, em prosas soltas,
Com-VERSO
Livre de pretensões,
Livre e alado.
Folhas em branco e linhas bem traçadas:
Passaportes para o mundo que desconhecia,

Salvação que devolveu-me a alegria!

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